Deus, o misterioso ser, o criador de tudo, o consolador, o justiceiro, o misericordioso, a resposta à nossa finitude, o totalmente Outro, o transcendente, a energia cósmica que nos sustenta, foi afirmado nas diferentes culturas e religiões, e igualmente no cristianismo, como prioritariamente masculino. Por que o feminino foi tornado secundário nessa experiência humana? Por que os símbolos de doação da vida, do heroísmo, do sacrifício com reconhecimento público tiveram uma marca distintiva predominantemente masculina?
Acaso essa prioridade masculina tem a ver com a dominação masculina nas culturas religiosas monoteístas? Haveria caminhos alternativos a serem buscados? Estas e outras questões afins são tratadas neste livro como convite ao pensamento contemporâneo e como busca de novas relações entre feminino e masculino.
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