O graffitar que se difunde de forma intensa nos centros urbanos é uma forma de expressão artística e humana. É impossível dissociá-la do princípio da liberdade de expressão.
Tem como suporte para sua realização não somente o muro, mas a cidade como um todo. Postes, calçadas e viadutos são preenchidos por enigmáticas imagens, muitas vezes repetidas à exaustão, característica herdada da pop art.
Mas graffiti e pichação são a mesma coisa? Não. São posturas diferentes, com resultados plásticos diferentes.
O graffiti aceita dialogar com a cidade de forma interativa, tanto que, ao deixar o número do telefone assinalado, fica cara a cara com o proprietário do espaço.
Talvez, um dia, todo centro urbano, apesar de caótico, possa se tornar uma grande galeria de arte a céu aberto.
Nasceu na capital de São Paulo, filho de um desenhista publicitário e de uma artista plástica autodidata premiada nacio¬nal e internacionalmente, herdando a sensibilidade artística e o interesse pela arte de seus pais. Cursou a faculdade de Belas Artes de São Paulo, quando conheceu alguns importantes artistas do graffiti, e começou a produzir efetivamente imagens nas ruas. Antes, porém, já havia montado duas instalações, uma na Câmara Municipal de São Paulo, dentro da Semana da Consciência Ecológica, e outra no XI Salão de Artes Plásticas de Taubaté.
Elaborou, junto com o professor de ciên¬cias Hernani Facundo, o projeto O Graffiti É Legal, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, que tinha como objetivo incrementar o repertório do pichador oferecendo informações relevantes sobre o tema.
Desde então, vem produzindo imagens na rua, participando de exposições, realizando traba¬lhos por encomenda, cenografias para teatro, pro¬ferindo palestras, ministrando oficinas, escrevendo textos e fazendo atividades relacionadas ao grafiti.
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