O educacionismo considera que a civilização industrial caminha para uma catástrofe, pois desiguala seus indivíduos e degrada o Meio Ambiente. E o caminho para interromper esta marcha exige substituir a utopia da igualdade na economia para a igualdade na educação: o filho do trabalhador na mesma escola do filho do patrão. Recusando aceitar a marcha ao colapso ético, social e ecológico e insistindo na busca de uma sociedade equilibrada, defende a reorientação do projeto civilizatório para assegurar a mesma chance: entre classes, pela igualdade na educação, e entre gerações, por um desenvolvimento sustentado. Sua proposta toma a educação como o motor e propósito de uma nova utopia.
Nascido no Recife (PE), em 1944, Cristovam Buarque formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco em 1966. Em 1973, concluiu seu doutorado em Economia pela Universidade de Paris I - Sorbonne. Entre 1973 e 1979 trabalhou no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Em 1979, ingressou na Universidade de Brasília, onde foi reitor no período de 1985-89 e é professor titular do Departamento de Economia. Fez parte da Comissão Afonso Arinos para elaboração de uma proposta à nova Constituição; foi vice-presidente e presidente da Universidade das Nações Unidas para a Paz; fez parte da Assessoria Técnica do candidato Tancredo Neves; foi chefe de gabinete do Ministério da Justiça no primeiro governo da Nova República; é coordenador da área de educação do governo paralelo do PT (Partido dos Trabalhadores).
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