A capital de Cuba, que há mais de meio século tem presença permanente no imaginário do mundo inteiro, é retratada neste romance de Julio Travieso Serrano de forma impressionante. Aqui, um povo cuja vocação parece ser a da alegria, da música, do sensualismo tropical, da criatividade e cordialidade (em muitos aspectos idenificado com os brasileiros), surge enviando problemas, às voltas com a sua moeda nacional a que ninguém dá valor, com a falta de empregos, com a necessidade de evadir—se dessa belíssima ilha, “perola das Antilhas”, m botes sobre pneus de caminhão. Os ex-combatentes da ditadura Batista caídos em desgraça, como o narrador desta história, podem tornar-se permuteros, negociantes de imóveis desocupados. Uma mulher adorável, Mónica, é jinetera, prostituta à busca de dólares de estrangeiros em Havana. Eles se apaixonam, num frenesi erótico que tem força para acabar bem e “carma” para acabar mal.
Celebração à beleza transgressora de Cuba e especialmente ao incomparável charme segredado de havana velha e nova, linda e suja, este livro de um cubano que ama a ilha pode ser um convite irresistível a conhecê-la, com passagem de volta devidamente marcada.
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